Investir no Setor Hoteleiro em 2024: Oportunidades e Tendências para um Crescimento Sustentável

De acordo com o relatório da McKinsey & Company e fruto do forte crescimento das últimas décadas , o setor do turismo e hospitalidade está a sofrer um percurso de disrupção, um pouco por toda a parte.

As transformações nos mercados emissores e destinos, o crescimento da procura por viagens de luxo e experiências e as estratégias empresariais inovadoras parecem estar a combinar-se para alterar profundamente o panorama da indústria.

As empresas e investidores de turismo e hospitalidade  precisam de criar estratégias para responder às novas tendências e estar atento a um mercado cada vez mais disruptivo.

• O destino está cada vez mais “à porta de casa”: Embora as viagens internacionais possam captar atenções, as partes interessadas não devem ignorar as grandes oportunidades que têm à porta. As viagens domésticas continuam a representar a maior parte dos gastos com viagens, e o turismo intrarregional está em crescimento. A geração Z é a que mais gosta de viajar.

• Personalização: A personalização individual pode nem sempre ser viável, mas os profissionais experientes do setor podem recorrer à segmentação e a testes baseados em hipóteses para aprimorar as suas propostas de valor. Quem não for capaz de identificar segmentos de clientes-alvo e ajustar as suas ofertas de forma adequada corre o risco de ficar para trás.  Os viajantes procuram cada vez mais uma experiência personalizada.

• Crescimento do setor das viagens de luxo: A procura por turismo de luxo deverá crescer mais rapidamente do que qualquer outro segmento de viagens atualmente. É fundamental perceber que os viajantes de luxo não constituem um grupo homogéneo. A segmentação por idade, nacionalidade e património líquido pode revelar preferências e comportamentos diversos e em constante evolução.

Segundo o mesmo estudo, a procura por turismo e hotelaria de luxo está a crescer mais rapidamente do que outros segmentos, impulsionada pelo aumento de indivíduos com património líquido entre 1 milhão e 30 milhões de dólares e por uma base crescente de aspirantes a viajantes de luxo com património entre 100.000 e 1 milhão de dólares.

Estes viajantes, frequentemente mais jovens, estão dispostos a gastar grande parte do seu património em viagens de luxo. Um inquérito recente a 5.000 viajantes de luxo, realizado em fevereiro e março, revela novas perceções sobre suas preferências e expectativas, desafiando algumas ideias pré-concebidas sobre o setor.

Os aspirantes a viajantes de luxo preferem gastar em experiências específicas, como passeios de helicóptero ou jantares sofisticados, mas não são seletivos em outros aspetos da viagem. Eles valorizam marcas visíveis e benefícios de programas de fidelidade e são um segmento significativo e crescente. Compreender esse grupo é importante para as marcas, uma vez que estes mesmos clientes podem tornar-se leais à medida que aumentam o seu capital.

As empresas do setor do turismo e da hotelaria sofreram uma grande transformação na última década. No setor do alojamento, proliferaram hoje os modelos que não implicam ativos, como o franchising e a gestão.  Os hotéis estão a tentar recuperar a conexão com os hóspedes e a partilha de casas também está a crescer.

Descrevemos algumas tendências que parecem marcar o panorama do setor e da indústria e que poder ser uma mais-valia para quem pretende investir no setor.

• Alojamento

As grandes marcas hoteleiras têm-se afastado cada vez mais da propriedade direta de hotéis, optando por expandir através de franchising e gestão. Por outro lado, as cadeias de hotéis de luxo têm resistido a esta tendência, mantendo na maioria das vezes a propriedade direta para controlar padrões de qualidade.  No futuro podemos presenciar algumas aquisições “tuck in” numa tentativa das marcas conseguirem atingir os dois segmentos mais apetecíveis no momento, mercado de luxo e jovens.

• Booking Direto

Outra tendência em ascensão é a reserva direta. Tradicionalmente dependentes das agências de viagens online, os hotéis estão agora a tentar restabelecer o contacto direto com os clientes. O objetivo é reduzir as taxas de intermediação e obter mais informações sobre os hóspedes. Para incentivar as reservas diretas, os hotéis estão a utilizar várias abordagens, como garantir melhores tarifas, oferecer taxas de recompensa mais elevadas e melhorar as suas aplicações móveis, entre outras.

O setor de hospitality representa uma excelente oportunidade de investimento. Nos últimos dez anos, tanto os fornecedores de alojamento como os de experiências cotados em bolsa demonstraram um crescimento consistente nas receitas, alinhado com o PIB global. Os fornecedores de alojamento, em particular, conseguiram aumentar os seus lucros em cinco pontos percentuais, enquanto os fornecedores de experiências mantiveram uma margem de lucro média de 18%, o que indica uma capacidade robusta de adaptação e rentabilidade. Com a manutenção de margens de lucro sólidas, o setor continua a oferecer um terreno fértil para investimentos que podem gerar retornos atraentes e sustentáveis no futuro.

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Este fundo foi concebido à medida dos investidores globais que procuram retornos financeiros rápidos e substanciais. Com uma abordagem estratégica para ampliar o investimento no setor hoteleiro em Portugal, o TEPPE Equity Venture Capital Fund combina habilmente metodologias de investimento consolidadas pelo tempo, com uma visão dinâmica e de grande escala. O principal objetivo é canalizar investimentos para empreendimentos hoteleiros situados em locais privilegiados de Portugal, identificados pelas suas excecionais e rápidas perspetivas de crescimento.